Comunicação Interna & Engajamento

7 práticas que ajudam a conquistar a Geração Z

Engajar a Geração Z é sobre coerência, não campanha

Comunicação interna e cultura organizacional em um novo tempo

A Geração Z chegou ao mercado de trabalho com pressa. Mas não exatamente para fazer carreira. O que ela busca, antes de tudo, é fazer sentido.

Nascidos entre 1997 e 2012, esses jovens cresceram online, no ritmo das plataformas, das notificações, dos fluxos acelerados de informação. São pessoas que enfrentaram o ensino remoto, conviveram com o colapso da saúde mental em rede, amadureceram diante de mudanças sociais profundas — e, agora, esperam que as empresas estejam preparadas para escutá-las de verdade.

Em 2025, a Geração Z representará 27% da força de trabalho global. Até 2035, será a maior geração atuante no mercado. O impacto já é visível — e o alerta também: o tempo médio de permanência de um profissional dessa geração nas empresas é de apenas 9 meses.

Alta rotatividade, perda de conhecimento e dificuldade em consolidar cultura organizacional não são só consequências. São sinais de que algo precisa mudar.

O que a Geração Z espera — e o que não aceita

Não se trata apenas de benefícios, planos de carreira ou pacotes de remuneração. A Geração Z busca coerência entre o que a empresa diz e o que ela pratica.

São profissionais que esperam agilidade, flexibilidade, protagonismo e respeito. Valorizam ambientes diversos, ética nas decisões, liberdade de expressão, equilíbrio real entre vida e trabalho. Esperam conversas horizontais, linguagem direta e espaço para participação. E, acima de tudo, querem um propósito que faça sentido — e que se manifeste nas atitudes, não apenas nos murais.

Para essa geração, a liderança precisa assumir responsabilidade — não apenas delegar valores ou repetir slogans. A falta de posicionamento claro pode comprometer a confiança de forma irreversível.

Também não se conectam com estruturas rígidas ou mensagens genéricas. Preferem microcomunidades a grandes discursos. E desengajam em silêncio, com o chamado soft quitting: continuam entregando tarefas, mas deixam de investir emocionalmente quando percebem incoerência ou falta de escuta.

Empresas que não entendem esse novo código enfrentam dificuldades para engajar, reter e atrair.

Comunicação interna como ponte — e não como barreira

A Geração Z não responde a campanhas genéricas ou manuais institucionais. Para gerar vínculo, é preciso ser relevante, ágil e verdadeiro. A comunicação precisa se adaptar ao seu repertório: vídeos curtos, narrativas reais, visualidade, humor, protagonismo compartilhado.

Mais do que transmitir mensagens, a comunicação interna precisa transformar a cultura em experiência cotidiana — em todos os momentos da jornada do colaborador: da atração ao onboarding, do desenvolvimento ao reconhecimento, até o offboarding.

E mais: precisa integrar estratégia, comportamento e tecnologia.

Geração Z

Sete práticas que ajudam a engajar a Geração Z — e como a Intraliza torna isso possível

  1. Frequência e consistência

A lógica dos algoritmos moldou a expectativa dessa geração. Não se trata de “fazer mais”, mas de criar um ritmo. Campanhas internas podem seguir o modelo de séries, com episódios curtos lançados em horários fixos. Um exemplo é o case “Por que eu fico?”, com vídeos de Gen Zs compartilhando motivos reais para permanecer na empresa, publicados diariamente em formato de temporada.

  1. Storytelling com propósito

Histórias reais têm mais impacto do que qualquer discurso. Vídeos em primeira pessoa, como “um dia comigo na empresa” ou “o que o meu trabalho muda no mundo”, geram identificação e autenticidade. A Intraliza permite que esse tipo de conteúdo seja produzido de forma descentralizada, com protagonismo dos colaboradores.

  1. Linguagem, formato e tom conectados com o digital

Se parecer um manual de conduta, será ignorado. A comunicação interna precisa ser leve, visual e próxima do repertório que essa geração já consome. Reels, carrosséis, memes e vídeos estilo vlog são mais eficazes do que PDFs ou textos longos. Um exemplo real: a série “Get ready with me”, em que um colaborador mostra como se prepara para o dia com foco em segurança no trabalho.

  1. Personalização e segmentação

Tratar todos da mesma forma é o caminho mais rápido para perder relevância. Com a Intraliza, é possível criar trilhas personalizadas por perfil, função ou momento da jornada. No onboarding, por exemplo, jovens talentos podem receber uma experiência feita sob medida, com vídeos, quizzes e linguagem que falam diretamente com eles.

  1. Gamificação e reconhecimento

Essa geração cresceu em ambientes digitais e de game em que progresso e reconhecimento são instantâneos. Quizzes com ranking, desafios de engajamento, selos personalizados e metas compartilhadas transformam a comunicação em uma jornada lúdica. Mais do que premiar, esses recursos ajudam a reforçar a cultura e o senso de pertencimento.

  1. Protagonismo e influenciadores internos

A confiança não vem dos cargos, mas das conexões. A Intraliza permite mapear, com base em dados de engajamento, quem são os colaboradores mais influentes na rede interna. Esses talentos podem ser convidados a cocriar conteúdos, apresentar novidades ou protagonizar séries como “Como eu vivo o propósito da empresa”. Isso transforma a comunicação em algo vivo e participativo.

  1. Escuta ativa, dados e interação contínua

Mais do que ouvir, é preciso mostrar que se está escutando. Caixas de perguntas, enquetes rápidas, quizzes interativos e feedbacks coletivos tornam a comunicação mais horizontal. E quando os resultados dessas interações geram mudanças visíveis, a confiança se consolida.

Além disso, a análise contínua dos dados de engajamento permite ajustes rápidos: testar formatos, identificar tendências e medir o impacto real das ações. Engajar é também aprender o tempo todo.

Mapa estratégico de engajamento da Geração Z na Comunicação Interna

Comportamento da Geração Z

Prática de Comunicação Interna

Exemplo aplicado com a Intraliza

Resultado esperado

Cresceram com algoritmos, esperam previsibilidade e constância

Frequência e consistência

Minisséries internas com episódios lançados sempre no mesmo horário. Ex: série “Por que eu fico?” com vídeos diários de Gen Zs

Aumento de expectativa, retorno frequente aos canais e construção de hábito de consumo de conteúdo interno

Conectam-se com experiências reais, não com discursos institucionais

Storytelling com propósito

Vídeos “Um dia comigo na empresa” ou “O que meu trabalho muda no mundo”, gravados por colaboradores

Cria conexão emocional, humaniza a cultura e fortalece o senso de pertencimento

Consomem conteúdo visual, rápido e informal; rejeitam linguagem formal ou rebuscada

Linguagem, formato e tom digitais

Reels, memes corporativos, vlogs estilo “Get ready with me”, vídeos de reação a novos benefícios

Aumenta o alcance e o engajamento com conteúdos que conversam com o repertório real dessa geração

Rejeitam mensagens genéricas; esperam personalização e identificação

Personalização e segmentação

Onboarding gamificado com trilhas específicas para jovens talentos, com memes, quizzes e vídeos segmentados

Aumenta a relevância e reduz o tempo de adaptação, gerando engajamento desde o início

Precisam de recompensas rápidas e estímulo à ação; valorizam reconhecimento visível

Gamificação e reconhecimento

Quizzes com rankings, selos de engajamento, desafios semanais com feedback instantâneo

Eleva a motivação, estimula a participação e reforça comportamentos esperados pela cultura

Confiam mais nos pares do que nas estruturas hierárquicas

Protagonismo e influenciadores internos

Webséries e campanhas cocriadas com colaboradores influentes. Ex: “Como eu vivo o propósito da empresa”

Aumenta a autenticidade da comunicação e promove o engajamento por identificação

Querem ser ouvidos e ver suas ideias consideradas; rejeitam comunicação unilateral

Escuta ativa, dados e interação contínua

Caixas de pergunta, enquetes rápidas e quizzes interativos com divulgação dos resultados e ações a partir deles

Fortalece a confiança, estimula o diálogo e legitima a cultura como algo vivo e coletivo

Engajar a Geração Z não é uma ação isolada. É uma jornada.

E essa jornada só é possível quando áreas como Comunicação, RH e Liderança trabalham juntas, com visão integrada, dados compartilhados e objetivos claros. A cultura não se consolida em silos, mas ela nasce da coerência entre todos os pontos de contato.

Essa Geração Z não espera perfeição. Mas não aceita incoerência.

Empresas que compreendem isso constroem vínculos reais. Fortalecem comunidades internas. E seguem relevantes para um público que não se contenta em pertencer: quer participar.

A Intraliza está ao lado das organizações que desejam viver esse novo tempo com coerência, criatividade e ação.

Saiba mais em intraliza.com

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Sobre Milena Faneco

Com 30 anos de experiência em Comunicação Corporativa, atuou em empresas de diversos segmentos, focando no fortalecimento da imagem corporativa e no engajamento dos colaboradores. Sua expertise inclui estratégias de comunicação interna, gestão de crises, programas de relacionamento, responsabilidade social, ESG, produção de eventos e liderança em projetos de change management, cultura corporativa e diversidade.