7 passos para agir em crise ética com comunicação interna
Quando uma crise ética se instala envolvendo alta liderança de uma empresa, a reputação corporativa, a cultura organizacional e a confiança interna entram diretamente em jogo. Mais do que um episódio pessoal, situações desse tipo têm impactos estruturais e é papel da Comunicação Interna garantir que a empresa aja com coerência, agilidade e responsabilidade institucional.
O desafio é grande: como preservar a confiança dos colaboradores e da sociedade, reforçando que valores como ética, respeito e integridade estão acima de cargos, relações pessoais, ou hierarquias?
Por que a Comunicação Interna é estratégica em momentos de crise ética
Em um cenário hipotético (mas cada vez mais comum), em que executivos de alto escalão se envolvem publicamente em uma relação extraconjugal, e ela é recém-promovida por ele, o impacto reputacional não se limita às redes sociais. A percepção de favorecimento, o possível abuso de poder e a ausência de ações institucionais claras rapidamente minam a cultura de confiança e a noção de meritocracia dentro da empresa.
Segundo o Edelman Trust Barometer 2024, 71% das pessoas acreditam que líderes devem ser exemplos éticos também fora do ambiente corporativo. Já um estudo da McKinsey com a LeanIn.org revela que 1 em cada 3 mulheres já presenciou favorecimento explícito em relações de liderança. A consequência? Redução no engajamento, queda na produtividade, perda de talentos e crise ética.
Portanto, não se trata de moralismo. Trata-se de coerência entre discurso e prática.
A cultura organizacional é colocada à prova
Silenciar diante de comportamentos antiéticos, mesmo que fora do expediente, comunica conivência ou fraqueza institucional. Empresas que valorizam ética, transparência e respeito precisam demonstrar esses princípios em momentos críticos. A Comunicação Interna, nesse contexto, deve liderar ações que sustentem a integridade da organização.
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Passo a passo: Como a Comunicação Interna deve agir em crises éticas envolvendo a liderança
1. Clareza de propósito
O foco deve ser sempre preservar a confiança dos colaboradores e reforçar a cultura organizacional. A comunicação precisa demonstrar que a empresa leva a sério seus valores, independentemente do cargo ou do prestígio do envolvido.
2. Ativação imediata do comitê de crise
Quem participa:
- Comunicação Interna
- Jurídico
- Compliance
- RH (excluindo os envolvidos)
- Conselho de Administração ou Presidência
Pergunta inicial:
“Esse comportamento viola alguma política interna, código de conduta ou diretriz de ética?” Se sim, o caso é institucional. Se não, é necessário revisar as diretrizes existentes.
3. Alinhamento das mensagens com a liderança
Antes de qualquer comunicação ampla:
- Garanta unidade de discurso entre os líderes.
- Prepare um roteiro com mensagens-chave e posicionamento institucional.
- Oriente gestores sobre o que pode (e deve) ser dito às equipes durante a crise ética.
4. Comunicado interno institucional (se aplicável)
Quando houver violação ética ou conflito de interesses/relações de poder:
- Reconheça o ocorrido (sem detalhes pessoais).
- Informe que há uma apuração em andamento.
- Reforce a cultura, os valores e as políticas da empresa.
- Aponte medidas previstas: afastamento, investigação, revisão de processos etc.
Ofereça escuta ativa e acolhimento para colaboradores afetados
5. Ativação de canais de escuta
- Formulários anônimos, caixas de sugestões.
- Rodas de conversa com mediação neutra.
- Apoio psicológico para quem se sentir afetado pelo ambiente.
6. Desdobramentos institucionais
Se confirmada a violação:
- Afastar os envolvidos.
- Revisar critérios de promoção e reconhecimento.
- Reforçar as políticas de relacionamento.
- Oferecer treinamentos em ética, liderança e governança.
7. O que NÃO fazer
- Abafar ou silenciar a crise.
- Minimizar (“é vida pessoal”).
- Transferir toda a responsabilidade ao RH ou Jurídico.
8. Pós-crise: reconstrução da confiança
- Comunicar com transparência os resultados e medidas adotadas.
- Reforçar a cultura ética e o propósito organizacional.
- Estimular conversas abertas sobre respeito, poder e segurança psicológica.
Quando líderes falham publicamente, o silêncio institucional também comunica.
Portanto, em resumo, a Comunicação Interna deve garantir que:
✅ A empresa seja maior que seus líderes.
✅ A ética seja inegociável.
✅ A cultura seja coerente entre o que se diz e o que se faz.
Forcinha Extra da Intraliza
A Intraliza é a melhor e mais flexível de rede social corporativa criada para fortalecer a cultura organizacional, promover transparência e impulsionar a comunicação interna de forma estratégica e humana.
Por que a Intraliza é a parceira estratégica ideal da Comunicação Interna e do RH em momentos de crise (e além)?
✅ Canal direto e seguro com os colaboradores:
Comunicados oficiais, orientações e atualizações institucionais podem ser compartilhados em tempo real com todos os públicos internos de forma acessível e segmentada.
✅ Ambiente de escuta ativa:
A Intraliza oferece recursos para abertura de caixas de sugestões, enquetes, fóruns de escuta e formulários anônimos, essenciais para entender como as pessoas estão se sentindo.
✅ Transparência com agilidade:
A plataforma permite que o RH e a Comunicação Interna publiquem conteúdos com clareza, consistência e rapidez, evitando ruídos e interpretações equivocadas, em quaisquer formatos.
✅ Engajamento com propósito:
A Intraliza fortalece a cultura ética e o senso de pertencimento, estimulando conversas abertas sobre valores, respeito e integridade no dia a dia da organização.
✅ Centralização da governança da informação:
Com um espaço único e confiável para comunicações institucionais, a Intraliza contribui para que as mensagens corretas cheguem às pessoas certas sem depender de múltiplos canais informais.
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