Comunicação Interna & Engajamento

Por que sua Comunicação Interna não engaja? A resposta está aqui

Comunicação Interna

Não basta comunicar, tem que influenciar!

Quantas campanhas já morreram por falta de adesão da liderança? Quantos comunicados importantes já foram ignorados? A verdade é que sem estratégia, a comunicação interna vira ruído. Segmentar para engajar não é só uma tendência: é uma das diferenças entre mensagens que transformam e mensagens que evaporam.

Se o Marketing já entendeu há tempos que personalização é o caminho, a Comunicação Interna precisa seguir o mesmo princípio. A boa notícia? Existe – e não é de hoje – uma ferramenta poderosa que pode tornar a comunicação muito mais estratégica e eficaz: a Matriz de Poder e Interesse.

Já parou para pensar que nem todo mundo dentro de uma empresa precisa (ou quer) saber de tudo? E mais do que isso: algumas pessoas têm o poder de fazer uma mensagem viralizar internamente, enquanto outras podem bloquear qualquer iniciativa. Se sua resposta foi “sim”, parabéns! Você já está no modo avançado da comunicação interna. Se sua resposta foi “não”, relaxa: nada que um bom insight estratégico e uma dose de planejamento não resolvam. Vamos nessa!

O que é a Matriz de Poder e Interesse?

Criada lá em 1998 pelos professores Colin Eden e Fran Ackermann, essa matriz é basicamente um mapa dos públicos internos.

Ela divide os stakeholders (pessoas que têm algum tipo de relação ou influência com o que está sendo comunicado) em quatro grupos, com base em dois eixos:

  • Poder: o quanto essa pessoa influencia decisões dentro da empresa
  • Interesse: o quanto ela está envolvida com o tema em questão

O cruzamento disso resulta em quatro quadrantes. E cada um deles exige uma abordagem diferente.

  • Alta Influência / Alto Interesse – Stakeholders críticos, que precisam de envolvimento direto e comunicação constante.
  • Alta Influência / Baixo Interesse – Devem ser mantidos satisfeitos, pois podem impactar decisões mesmo sem engajamento direto.
  • Baixa Influência / Alto Interesse – Precisam ser mantidos informados e podem se tornar grandes embaixadores da comunicação.
  • Baixa Influência / Baixo Interesse – Monitoramento básico, sem necessidade de envolvimento direto.

Agora, pense na sua empresa. Quem se encaixa onde? E, mais importante: você está falando com cada grupo do jeito certo?

Comunicação Interna

Por que isso importa para a Comunicação Interna?

A comunicação, quando feita sem estratégia, vira aquele e-mail que todo mundo deleta sem ler, aquele post na rede social corporativa cheio de curtidas vazias ou aquela TV corporativa que já virou paisagem. E os números não mentem: segundo a Gallup, 74% dos funcionários sentem que estão perdidos ou desconectados das informações da empresa.

Simon Sinek já dizia:

"A comunicação não é sobre transmitir informação, mas sobre garantir que a mensagem seja compreendida e inspire ação."

E é exatamente aqui que a Matriz de Poder e Interesse entra como protagonista.

Como Comunicação Interna e Matriz de Poder e Interesse podem coexistir?

✔ Mapa de Influência – A matriz ajuda a personalizar mensagens e escolher os melhores canais para cada público.

✔ Planejamento Estratégico de Comunicação – Em vez de disparar mensagens genéricas, a comunicação se torna intencional e direcionada.

✔ Gestão de Mudança – Em crises, fusões, reestruturações ou implementação de novos valores, a matriz orienta como e com quem dialogar para minimizar resistências, mitigar impactos negativos e maximizar adesão.

Transforme sua Comunicação Interna com esses 5 passos:

  1. Mapeie seus stakeholders internos Liste quem são as lideranças, influenciadores informais, especialistas e outros perfis dentro da organização.
  2. Classifique-os na matriz Avalie o poder e interesse de cada grupo em relação aos temas mais críticos da empresa (cultura, valores, mudanças, estratégias etc.).
  3. Personalize a comunicação A cultura organizacional só muda com o patrocínio da liderança. A matriz pode ser usada para identificar quais líderes têm poder e interesse real em impulsionar transformações culturais. Líderes com alto poder e alto interesse podem ser patrocinadores da comunicação, enquanto colaboradores com alto interesse, mas pouco poder, podem ser embaixadores da cultura organizacional.
  4. Escolha os canais certos E-mails e redes sociais corporativas podem ser eficazes para alguns, enquanto outros grupos podem responder melhor a reuniões presenciais, podcasts internos ou outros canais.
  5. Monitore e ajuste Nenhuma estratégia é estática. Se perceber que um grupo está perdendo interesse ou ganhando poder, ajuste sua abordagem.

Comunicação Interna sem estratégia é desperdício (e pode até contar com a sorte).

A Comunicação Interna não pode ser um megafone jogando informações no vácuo. Como disse Peter Drucker: "A coisa mais importante na comunicação é ouvir o que não foi dito." Saber quem realmente precisa saber de quê e de que forma é a chave para transformar comunicação interna em um diferencial estratégico.

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Vamos Juntos?

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Sobre Milena Faneco

Com 30 anos de experiência em Comunicação Corporativa, atuou em empresas de diversos segmentos, focando no fortalecimento da imagem corporativa e no engajamento dos colaboradores. Sua expertise inclui estratégias de comunicação interna, gestão de crises, programas de relacionamento, responsabilidade social, ESG, produção de eventos e liderança em projetos de change management, cultura corporativa e diversidade.