Este é o momento de avaliar, ajustar rotas e começar a desenhar a Comunicação Interna do futuro.
Um semestre inteirinho já passou. Agora começa a corrida para cumprir as metas do ano – e, mais do que isso, preparar com inteligência o que vem depois. Embora marcado pela pressão das entregas, o segundo semestre é uma oportunidade valiosa para consolidar aprendizados, corrigir rotas e reposicionar a Comunicação Interna como aliada estratégica das prioridades do negócio — desde que haja um olhar diagnóstico preciso, intencionalidade nas escolhas e alinhamento real com as diretrizes futuras da organização.
Depois de meses de execuções intensas, campanhas de cultura e agendas institucionais, é hora de dar um passo atrás e olhar o todo: o que aprendemos? O que precisa mudar? E como garantir que 2026 comece com força total?
Ponto de virada: análise, ajustes e visão de futuro
O segundo semestre é o momento ideal para:
- Olhar para trás com espírito analítico;
- Viver o presente com senso de prioridade;
- E projetar o futuro com visão estratégica.
Mais do que entregar ações e campanhas, trata-se de transformar aprendizados em decisões e decisões em ações que sustentem a cultura organizacional e o engajamento das equipes.
E um ponto central não pode ser ignorado: a experiência do colaborador. Se o objetivo da CI é “fortalecer a cultura”, “estimular a colaboração” ou “engajar times em transformação”, cada ação deve de fato provocar um insight, despertar pertencimento ou criar conexão com quem está na ponta.
Diagnóstico estratégico do Plano Tático: base para decisões inteligentes
Antes de planejar os próximos passos do segundo semestre, é essencial entender onde a Comunicação Interna está agora. Um bom diagnóstico combina dados, percepções e aprendizados do semestre, revelando não só o que foi feito — mas o que, de fato, gerou impacto. Essa análise é o ponto de partida para decisões mais inteligentes, alinhadas ao negócio e às pessoas.
Diagnóstico Tático
Diagnóstico Estratégico
1. Resultados operacionais- Quais campanhas geraram mais engajamento?- Ações com maiores taxas de abertura, cliques, adesão a eventos ou feedbacks positivos.
1. Alinhamento com o negócio- As ações de CI estiveram conectadas aos objetivos estratégicos da organização?- As mensagens foram compreendidas ou apenas distribuídas?
2. Ações com baixo desempenho- Iniciativas com baixa adesão.- Redução de satisfação, silêncio das lideranças ou desmobilização.
2. Capacidade de influência- A Comunicação Interna influenciou comportamentos e atitudes esperados?- Fortaleceu ou não a cultura desejada?
3. Falhas pontuais- Faltou clareza em comunicações estratégicas?- Houve ruídos em mudanças organizacionais ou temas sensíveis?
3. Inteligência organizacional- Quais aprendizados o semestre trouxe?- A CI está ajudando a antecipar tendências e prevenir riscos internos?
4. Desempenho dos canais- Quais canais foram eficazes?- Quais foram ignorados ou subutilizados?- Qual a frequência ideal?
4. Experiência do colaborador- A comunicação contribuiu para uma jornada mais fluida, engajadora e alinhada com o EVP da empresa?
5. Infraestrutura e escalabilidade- Os canais suportam crescimento e segmentações?- São intuitivos e têm governança clara?
5. Conexão com liderança- A escuta ativa foi valorizada?- Que feedbacks surgiram de líderes e colaboradores?
6. Dados e personas- As personas internas estão atualizadas?- Métricas como cliques, participações e feedbacks confirmam os perfis?
6. Relevância estratégica- A CI está posicionada como área tática ou estratégica?- Contribui para a tomada de decisão e os movimentos de mudança?
Essas análises revelam comportamentos, percepções e sinais valiosos para redefinir prioridades para o segundo semestre.
Diagnosticar é enxergar com profundidade. Ao identificar vitórias, desafios e oportunidades, a área de Comunicação Interna ganha clareza para ajustar rotas, reforçar o que funciona e abandonar o que não gera valor. Com base nesse olhar estratégico, é possível construir um plano conectado com o presente e preparado para o futuro.

Ajustando a rota de 2025 com os olhos em 2026
1. Planejamento Estratégico e Calendário Integrado
- Revise o calendário institucional e evite sobreposição de campanhas.
- Sente-se com áreas parceiras (RH, Operações, Finanças, ESG, TI) para alinhar objetivos.
- Garanta que a CI seja protagonista e não apenas “operacionalizadora”.
2. Equipe e Orçamento
- Que competências a equipe vai precisar em 2026?
- É preciso desenvolver habilidades em storytelling, dados, design, escuta ou tecnologia?
- Comece agora a mapear o orçamento necessário e a justificar investimentos com base em indicadores.
3. Métricas e indicadores: Planejar, mensurar e recalibrar
Métricas de performance e ajustes dinâmicos são indispensáveis. Olhe para os KPIs e OKRs definidos no início do ano:
- Estão sendo cumpridos?
- Ainda fazem sentido?
- Que ajustes precisam ser feitos para os próximos seis meses?
Crie (ou atualize) um painel de indicadores com dados operacionais e de impacto. Plataformas como Rede Social Corporativa, Power BI, Tableau ou ferramentas internas ajudam na visualização. Métricas quantitativas e qualitativas são ouro para validar hipóteses, mostrar valor e direcionar recursos com precisão.
Plantando agora o futuro da Comunicação Interna
Se queremos uma CI mais estratégica, não dá para esperar janeiro. O segundo semestre é o momento de plantar as sementes de 2026:
- Revisar a missão da área de Comunicação Interna;
- Mapear tendências em cultura, comportamento e tecnologia;
- Entender os movimentos do negócio e como impactam as pessoas;
- Propor inovações que fortaleçam a comunicação como ponte entre líderes, times e estratégia.
Dica executiva: envolva líderes de áreas-chave (RH, Operações, Finanças, TI, ESG) no workshop de planejamento. Isso evita silos, alinha agendas e posiciona a Comunicação Interna como parceira estratégica, não como apoio tático.
Pilar de Sustentação da Cultura Corporativa
Aqui estão alguns caminhos para estruturar essa transição de forma prática:
- Reforce os valores da empresa nas ações cotidianas — e não só em datas comemorativas.
- Dê visibilidade às conquistas internas com campanhas que valorizem as pessoas e os resultados.
- Engaje influenciadores internos e use a comunicação entre pares como força mobilizadora.
- Estimule o protagonismo dos colaboradores como agentes da cultura e da transformação.
- Execute campanhas de fim de ano que celebrem conquistas, fortaleçam vínculos e criem senso de continuidade.
Conclusão: Pausa estratégica é potência
Comunicação Interna não é apenas sobre o que se diz — é sobre o impacto que se gera. O segundo semestre oferece uma oportunidade crítica para promover reflexões relevantes, alinhar decisões à estratégia do negócio e consolidar caminhos que reforcem cultura, engajamento e resultados.
Aproveitar o segundo semestre para consolidar aprendizados, refinar processos e desenhar um planejamento para 2026 que seja cirúrgico, orientado por indicadores e 100% alinhado aos objetivos do negócio é o que diferencia áreas operacionais de áreas estratégicas.
Agora é com você: reúna sua equipe, envolva as lideranças, olhe com profundidade para os dados e comece hoje a construir uma Comunicação Interna que mobilize, inspire e gere resultados reais.
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