Em 2025, o saldo acumulado de empregos formais no Brasil chegou a +1,5 milhão de vagas, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego¹.
Só em agosto, foram 2,24 milhões de admissões e 2,09 milhões de desligamentos²; um volume que revela um mercado em movimento constante, mas também um desafio silencioso: o alto custo do turnover.
Cada desligamento representa, em média, um gasto de R$ 27 mil por colaborador³, somando despesas diretas (rescisão, recrutamento e treinamento) e perdas indiretas (produtividade, conhecimento e clima).
No total, o País gasta aproximadamente R$ 600 bilhões por ano com turnover⁴.
Esses números mostram que o problema não é apenas financeiro, é estrutural.
A rotatividade não é sintoma de falta de talentos, mas de vínculos frágeis.
A raiz do problema não está no custo, mas no vínculo
A permanência média dos brasileiros em um mesmo emprego é inferior a dois anos⁵. Entre jovens de 18 a 24 anos, esse tempo cai para nove meses⁶. E não se trata apenas de impaciência geracional, mas de desconexão cultural.
Muitas empresas continuam acreditando que reter talentos é questão de benefícios competitivos ou programas motivacionais. Isso ajuda, mas não sustenta. A permanência verdadeira nasce de coerência entre discurso e prática (em todos os níveis), de uma cultura que inspira confiança e de uma comunicação interna que faz sentido.
Sem isso, as pessoas não se engajam. Apenas permanecem até encontrar algo mais coerente com o que acreditam.
EVP: o valor que se entrega, não o que se promete
O Employee Value Proposition (EVP) é a espinha dorsal da relação entre colaborador e empresa. Ele traduz porque alguém escolhe entrar e, principalmente, continuar, e (inclusive) sair.
Um EVP consistente nasce de três movimentos complementares:
- Autoconhecimento organizacional. Entender quem a empresa é, o que valoriza e o que realmente entrega ao colaborador.
- Escuta ativa. O EVP não pode ser uma narrativa de liderança. Ele precisa refletir percepções reais, internas e externas.
- Coerência estratégica. O EVP deve estar conectado aos objetivos do negócio, para que cultura e resultado caminhem juntos.
Quando o EVP é claro e autêntico, ele orienta decisões, comportamentos e comunicação.
Funciona como um filtro de atração, um guia para o engajamento e um estabilizador natural do turnover.
Só assim é possível construir uma proposta de valor autêntica, capaz de atrair, reter e inspirar profissionais que compartilham dos mesmos valores.
Comunicação Interna: o elo entre cultura e engajamento
A Comunicação Interna é o ponto de virada.
Ela deixa de ser apenas canal de informação para se tornar plataforma de cultura, mentalidade e ativo estratégico.
Empresas que comunicam com clareza reduzem o ruído, fortalecem a confiança e tornam a experiência do colaborador tangível. Elas não falam sobre cultura, elas a demonstram em cada interação, em cada decisão e em cada história compartilhada.
Não é sobre “contar o que a empresa faz”, mas sobre dar sentido ao que ela acredita e isso muda tudo na percepção dos colaboradores.
Experiência do colaborador: jornada de valor que retém talentos
Cada ponto de contato entre empresa e colaborador comunica algo.
Do processo seletivo à entrevista de desligamento, tudo reforça (ou enfraquece) o vínculo com a marca empregadora.
Empresas com culturas sólidas desenham essa jornada com intenção, levando em conta quatro dimensões-chave:
- Clareza: o colaborador entende o propósito e o impacto do seu trabalho.
- Confiança: sente segurança para aprender, errar e evoluir.
- Conexão: percebe coerência entre discurso e prática.
- Crescimento: enxerga oportunidades reais de desenvolvimento.
Esses elementos reduzem naturalmente o turnover, aumentam o tempo médio de permanência e fortalecem a reputação da marca empregadora.
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O ROI invisível da cultura forte
Muitas empresas calculam o custo do turnover, mas poucas medem o retorno da permanência. E aqui está o segredo: cultura sólida é estratégia de eficiência.
Ela reduz gastos operacionais, amplia produtividade e consolida a marca empregadora. Em outras palavras, cultura forte não custa, ela economiza.
Investir em EVP, comunicação interna e experiência do colaborador é investir na continuidade; e continuidade é, hoje, o ativo mais valioso que uma empresa pode ter.
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Na Intraliza, acreditamos que comunicação interna é o coração da cultura.
Nossa rede social corporativa une tecnologia e humanização para aumentar o engajamento, reduzir o turnover e fortalecer os vínculos entre pessoas e propósito.
Com funcionalidades como comunidades, gamificação, reconhecimento, EAD e muitas outras, a Intraliza transforma a comunicação em experiência; e a experiência em cultura. Para nós, cultura forte começa de dentro.
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